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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Histórias o mês INTEEEIROOO!! \o/

Olá pessoas lindas! =]

Quanto tempo não conversamos não é mesmo?
Pois é, eu sei, anda tendo um mooonte de postagens de amigos autores e nenhuma minha. 
Foi pensando nesta minha falta para com o blog que eu resolvi publicar toooodas as minhas histórias este mês de Junho exclusivamente para VOCÊS meus fiéis e lindos leitores!
Assim, preparem-se para muita diversão e emoção, pois este mês promete!
Espero que vocês gostem e que comentem, pois isso ajuda muuuuito na divulgação do blog! 

A ideia é a seguinte, como são contos longos, vou colocar um capítulo por dia e espero que exista um retorno legal da parte de vocês, porque lembrem-se, não há motivos para continuar se não há leitores para apreciar, por isso, conto com vocês e com suas belas sugestões e opiniões! :)
Divulguem para o máximo de pessoas que vocês conhecerem e vamos fazer deste Mundo de Ninguém o melhor existente dentro da internet! ^_^

Um beijão para todos e até amanhã, com muitos mundos para se descobrir!

Jéssica Curto

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Nas sombras da Inquisição

Noah Gordon mescla História e biografia ficcional em
O Último Judeu

A obra de Noah Gordon, O Último Judeu, conta a história de Yonah Ben Helkias, filho do ourives de Toledo, Helkias Toledano, a partir de 1489. Na época, a Península Ibérica travava seu confronto decisivo com os muçulmanos da região, num processo conhecido como Reconquista. Após a vitória, em 1492, o foco é desviado para a questão dos judeus. É aí que começa a dura jornada dessa família judaica.
A Igreja de Toledo não era muito conhecida no reino de Castela, pertencente à Espanha. Um dia, porém, o padre Sebastián Alvarez viu uma chance da paróquia se destacar: ele tinha familiares ligados ao Cardeal Rodrigo Lancol, muito influente no Vaticano. Por meio de sua cunhada, ele convence Rodrigo a enviar uma relíquia sagrada para a Sé de Toledo. Um osso de Santa Ana, mãe da virgem Maria, ficou sob a res-ponsabilidade do padre. Sebastián logo chamou o ourives da cidade para fazer um cibório, ou seja, um receptáculo adornado em ouro para abrigar o presente.
Helkias Toledano era um grande ourives. Certa vez criou uma rosa de ouro e prata pela qual o conde Fernan Vasca jamais pagou: eis algumas desvantagens da origem judaica naquele tempo. Ao ser incumbido do cibório, o fez com todo o esmero e deu para seu filho Meir levar até a Igreja. No entanto, o jovem foi assaltado e morto no meio do caminho. O padre tenta solucionar o caso e pede ajuda para o médico Bernardo Espina, judeu convertido espontaneamente ao catolicismo. Bernardo tem medo, mas aceita investigar a morte do menino. A Inquisição descobre e, em pouco tempo, ninguém sabe mais onde está o doutor.
Enquanto isso, os judeus da região recebem um ultimato: ou se convertem, ou devem morar em outro local. Helkias recusa sua conversão e a de seus dois filhos, Yonah, de 13 anos e Eleazar, de seis. Seu irmão sugere que eles partam para Valência, mas antes Helkias queria resolver pendências com os nobres que lhe deviam. Um dia antes de partir, o frade Bonestruca inflama os cristãos de Toledo contra o ourives, que é morto em sua própria casa, enquanto Yonah foge pelos fundos para uma caverna próxima. Eleazar es-tava com Benito Martín, um cristão amigo da família.
Após três dias, Yonah sai da caverna e descobre o que ocorreu. Benito pretende adotá-lo e convertê-lo, mas ele foge da casa e começa sua jornada pelo mundo. Decide que continuará a ser judeu não importa o que acontecer, em memória de seu pai e em respeito a Deus, que lhe permitiu ser o último judeu vivo de toda a região. Todos os seus parentes já tinham partido. Sua vida muda radicalmente a partir daí.
Yonah mergulha numa longa jornada rumo ao desconhecido. Trabalha como peão, marujo e em muitas outras profissões. Está sempre fugindo da sombra da inquisição em toda a parte. O livro descreve, com muitos detalhes, os vinte anos seguintes de Yonah e suas andanças pela península: Gibraltar, Denia, Valência, Huesca, Saragoça, Cuenca, Granada, Sevilha, Salamanca, Tembleque e, finalmente, a própria Toledo.
Enquanto peão e também como marujo, Yonah aprende a proteger sua identidade sob o nome de Ramón Callicó. Sua adolescência é um bocado solitária, embora conheça dezenas de pessoas. Está sempre fechado a amizades para não se entregar. A Inquisição reina por toda a Espanha e ele revê o frade Bonestruca, algoz de seu pai. A partir daí, Yonah percebe que não deixará o passado para trás.
A obra de Noah Gordon é o resultado de anos de pesquisa sobre o povo judeu durante o período da inquisição. O autor investigou o provável itinerário de um judeu errante em meio às possibilidades logísticas da época. Ouviu diversos pesquisadores e também moradores das regiões pelas quais passou seu personagem. Tudo isso para descrever com argúcia inúmeros detalhes geográficos que contextualizam as decisões que Yonah toma em seu trajeto. Da mesma forma, Gordon teve de construir uma ideia do comportamento judaico em tempos de forte opressão.
A cultura hebraica sempre possuiu uma solidez invejável, que atravessou séculos e lugares inóspitos. A
resistência de Yonah em se converter retrata toda essa força da tradição judaica em seus praticantes. Aos 13 anos, o último judeu sabia de cor todo o calendário que aprendera com seu pai e se lembrava das datas especiais e seus con-sequentes ritos de homenagem. No exílio, as lições foram ficando opacas, porque era sempre um risco rezar ou acender as velas do Shabat, um período de recolhimento e descanso para os judeus. Apesar de toda a cautela, o leitor notará que a vida do rapaz está sempre em risco, seja no mar, seja testando as armas que ajudou a fazer ou até como médico. 
A história da vida de Yonah não é um bocado de acontecimentos desconexos. Como em todo bom livro, a história se dá cheia de reencontros e é recheada de belíssimas reviravoltas. Desde o início, fica a expectativa de que Yonah possa rever seu irmão, Eleazar. Mas enquanto sonha com esse dia, o judeu vai achando outras pessoas muito importantes ao longo do caminho, e muitas são boas candidatas a serem sua esposa. 
O Último Judeu é a História (com h maiúsculo mesmo) contada pela experiência de um indivíduo, um relato riquíssimo da vida por ser exatamente como ela é: não linear, embora repleta de fatos que lhe conferem certa unidade.

Rafael Cardoso

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Brilhe por mim


Seja o maior astro, o sol
Seja aquele lance de sorte
Abra seu sorriso quente
Me mostre seus desejos
Através dos seus olhos
Me faça a ilha dos seus sonhos
Desbrave tudo que tenho aqui
Me amarre entre suas pernas
Me diga coisas para dois
Quando estou nos seus braços
Eu sou tocado pela luz do sol
Brilhe, Brilhe pra mim
Quando estou nos seus braços
Queimo como uma chama
Brilhe, Brilhe pra mim
Me faça o seu amante
Me torne o seu aprendiz
Me mostre seus pensamentos
Me entregue seu coração
Eu sou como uma noite sem lua
Uma estrada sem destino
Eu sou como uma noite fria
Uma névoa dissipada
Eu não vou te parar
Porque eu amo
O calor que você tem
Eu não vou te parar
Porque eu amo
A química que nos incendeia
Eu não vou te parar
Porque eu amo seu corpo
Os seus defeitos são parte de mim
Suas qualidades me excitam
Eu não vou parar com isso
Quando estou nos seus braços
Eu sou tocado pela luz do sol
Brilhe, Brilhe pra mim
Quando estou nos seus braços
Queimo como uma chama
Brilhe, Brilhe pra mim

Leonardo Ragacini

terça-feira, 28 de maio de 2013

Apenas por amar você


Você pode ser um bilhão de estrelas, mas eu só preciso de uma constelação. Você pode ser todos os rostos e máscaras, mas tudo que preciso é do seu sorriso mais sincero. O mundo pode ser uma maldição, mas você é minha louca salvação.
Não importa como você esteja nem que, seu coração, seja despedaçado. 
Que todos virem às costas e que a sua luz seja apagada porque eu não vou deixar de te amar. Você é um pedaço de mim entre as páginas das minhas histórias. A frase entre os meus versos.
Você é a luz que me faz brilhar - verdade entre as mentiras - e nada vai mudar isso. Porque eu não preciso mais do que tenho, apenas por amar você.

Leonardo Ragacini


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Vídeo da semana #7



Quando vi este vídeo pensei em dizer muitas coisas, mas como o próprio já diz, vamos filosofar a respeito e tirar as próprias conclusões.
Comente ai embaixo o que você achou e o que tirou de proveito do mesmo =P

Beijos,

Jéssica Curto

domingo, 26 de maio de 2013

Das ruas para quatro paredes


Uma das inspirações da 2ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art surgiu como resultado do sucesso das mostras Grafitti Fine Art. O Museu Brasileiro de Escultura (MUBE) criou essa bienal e, em setembro de 2010, uniu os principais nomes da arte urbana do mundo inteiro, com ênfase no Brasil.
Para o grafiteiro Davi Melo Santos, “a arte do grafite toca todo mundo independentemente da classe social”, algo que se verifica nessa exposição. A curadoria ficou por parte de Binho Ribeiro.
A garçonete Ana Maria Costa dos Santos, de 27 anos, não sabe grafitar, mas, como uma boa torcedora do Corinthians, mandou fazer o símbolo do timão grafitado em sua parede. “Acho interessante essa arte e quis levar um pouco para dentro do meu quarto. Deu um toque diferente na decoração.”
Essa manifestação artística é uma arte contemporânea, nascida em 1970, em Nova York, e até hoje tem um valor mundialmente conhecido e quebra os paradigmas da arte ao revelar um artista próximo ao público, que não se isola para criar.

Vanessa Silva


sábado, 25 de maio de 2013

Street art


Ao promover esse tipo de evento a Companhia de Trens engloba cidadania, cultura e educação. São papéis fundamentais nas vidas dos estudantes, usuários, parceiros da área de comunicação e marketing. O analista de comunicação Robson Gomes da Silva, do departamento de marketing da CPTM, explica que o projeto atente ao Plano de Expansão e Modernização e tem relação direta com a revitalização do espaço urbano.
As estações se tornaram muito mais que um ambiente estressante para os paulistas se deslocarem de um canto a outro. Atualmente, está ilustrada em suas paredes e muros uma ideologia da arte urbana, uma manifestação artística que valoriza o ambiente, um cenário interessante para se fotografar. Uma área cultural que propicia outros projetos como: Usuário do Amanhã, Projeto Grafite, Jovem Cidadão e Aluno Aprendiz. Trás temas que abrangem várias áreas na vida dos cidadãos: Campanha de Prevenção ao Uso e Abuso de Álcool e outras Drogas; Combate a Dengue; AIDS e Doenças Sexualmente Transmissíveis; Combate ao Fumo; Vacinação contra Poliomielite; Campanha do Agasalho, entre outras.

Vanessa Silva


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Revitalização por meio do grafite


Os projetos para a revitalização da cidade privilegiam sempre as áreas urbanas esquecidas. Visam a melhoria da paisagem, além de despertar o interesse do público. O grafite é um meio de analisar a ideologia de um determinado local, além de ser uma obra de arte de rua que está mudando a visão de muitas pessoas que pensavam ser apenas uma pichação. Hoje se sabe de sua importância em um contexto social. Em um muro, viaduto ou prédio, eles reinventam uma paisagem com vários significados, além da mistura de cores e desenhos.
Expressar-se nas paredes é algo que os humanos fazem desde 40 mil a.C, antes da escrita. Justamente uma comunicação por meio de desenhos significativos e, para contemplar, é necessário esquecer o pré-julgamento de pichação ou qualquer coisa pejorativa a respeito.
Um dos últimos projetos de revitalização produzidos pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi na estação Antônio Gianetti Neto, Região Metropolitana da Grande São Paulo. Com a organização de Binho Ribeiro, um renomado grafiteiro, desde 1984, um dos primeiros do street art no Brasil e na América Latina. Por onde passa, deixa singularidade na expressão urbana, nos elementos de sua criação. Já passou por lugares como San Thiago, Buenos Aires, Nagoya, Tókyo, Osaka, Paris, Los Angeles, Quito, Lima, Turim, Cape Town, além de Estados brasileiros. Os artistas envolvidos são: Evol, Crânio, Skorface, Etnik, KJ 286, Smoky, Tegui, Shalak, Senk, Pixote Mushi, Does, Wers, WBS, Airá o Crespo, BTS Jorge, ACME, Eder Muniz, Kongo, Bonga, Noe Two, Karsky, Phill, Kress, DMS, Mateus, Rimm, Feik, Nek, Snek, Odeith e Dyth66. O projeto foi realizado em janeiro deste ano.

Vanessa Silva


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Dois lados, nem sempre da mesma moeda


Entra a questão do dualismo: de um lado o pobre que fala mal do rico, com suas frescuras e gostos esquisitos; do outro, vemos como é rebaixada uma manifestação cultural e discriminada. Os conceitos das palavras arte e cultura são distintos para as diferentes classes, mas é assim que tem que ser! Afinal, não há apenas duas ou três definições para as palavras. Ambas as classes têm um pré-julgamento e não pretende verificar a cultura do outro. Por vezes é mais fácil falar mal e não ter a mente aberta para novos aprendizados.
Quanto mais ouvimos dizer, sentimos e apreciamos a arte, mais conseguimos transcender como artistas do cotidiano em que criamos mil e uma situações para inspirar o difícil dever de viver.

Vanessa Silva

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Show em um cinema


A fila do cinema dava voltas e voltas. Todos aguardavam ansiosos para assistir o segundo filme da saga dos vampirinhos mais apaixonados da década. Há quem fale que livro não se compara com o filme, mas sejamos sinceros, todo mundo compara! Quer queira quer não, de uma forma ou de outra, sempre há a frase do ano “Já leu o livro? O filme é muito melhor”. Ou “Já assistiu ao filme? Não assista, o livro é bem melhor”. Se fôssemos pelo princípio que são artes diferentes e que não dá pra comparar, estaríamos certos. E se usássemos a psicologia de bolso que o ser humano adora comparação, estaríamos mais certos ainda! É fato que isso acontece.
Prosseguindo, dentro de um ambiente escuro e, por vezes, geladinho do ar condicionado, como se não bastasse ter aqueles esquecidos com celulares escandalosos, há também os seres humanos que não podem ver um homem tirando uma camisa e começam a gritar, mas não é apenas uma mulher, é um coral de mulheres assediando o mocinho do filme. Tudo bem que é um local, digamos, coletivo, mas não temos que saber exatamente o que a pessoa está pensando.

Vanessa Silva

terça-feira, 21 de maio de 2013

Ficando mais a vontade


As visitas aos teatros sempre foram mágicas. A vontade que dava no encerramento de cada peça era a de atuar. Mas até chegar ao metrô, a vontade passava.
Odeio aquelas regrinhas durante a peça teatral, aliás, diga-se de passagem, eu sempre as quebro, assumo que adoro fotografar os atores e uma cena irresistível. Ninguém precisa ficar sabendo... Fica entre a gente. Uma das peças que me marcou muito foi a Romeu e Julieta, com um final sem o “feliz para sempre”. Nessa peça, cada cena era uma atriz diferente que interpretava a bela e jovem Julieta, como se qualquer uma de nós, independentemente do conceito de belo, para emergir a verdade absoluta, pudéssemos ser de fato uma princesa meiga e apaixonada e os rapazes também.

Vanessa Silva


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vídeo da semana #6






Os vídeos dessa semana são para mostrar que talento pode vir de qualquer lugar, basta você querer e persistir em seus sonhos!!
Completamente surpreendente! =]

Jéssica Curto

domingo, 19 de maio de 2013

Perdida em um Museu


Em uma visita que fiz a um Museu na zona sul de São Paulo, senti-me totalmente perdida. Claro, já tinha frequentado outros museus, mas foi uma daquelas visitas rápidas. Também com um belo sol em meio a um jardim imenso, aproveitei para tirar muitas fotos e tomar sorvetes. Muitos intelectuais podem dizer que não senti a essência da arte, não compreendi os seus aspectos e um monte de palavras difíceis sem fim. Mas tudo depende do objetivo com que você vai a determinado lugar, pois, em pleno feriado, fiquei dividida em aprender um pouco de história e ver pessoas que morreram antes mesmo da minha avó pensar em nascer. Não estou dizendo, de forma alguma, que essas pessoas não mereçam um lugar especial em uma exposição, mas isso se torna cansativo, é tudo tão parado e chega a dar sono.
Como estava dizendo do Museu e como me senti perdida, os indivíduos que estavam no local pareciam fazer parte da exposição. Não falavam, ficavam todos com um semblante de expert no assunto e nem mesmo paravam em uma obra por mais de dez minutos. Ouvi dizer sobre o encontro com a arte, algo como transcender no tempo e espaço. Uma obra de arte é duradoura, tudo passa e ela permanece. Sem dizer as muitas sensações reveladas. Não podemos explicá-la e nem sempre o artista quis de fato dizer alguma coisa. Ele simplesmente se  expressou, o que só os seres humanos podem fazer: atribuir sua beleza ao mundo. A essência é justamente o que você capta da imagem ou da música, uma explosão gerada ao entrar em contato com a obra. Vem do íntimo, inexplicável e apaixonante.
Uma agulha podia cair do outro lado da sala e eu ficaria sabendo. Não queria um pagode no local, pois não era apropriado. Seria interessante, mas totalmente inapropriado. O lugar começou a me dar sono, senti-me parte da exposição porque os apreciadores das artes passavam com um nariz empinado e nem uma frase de boa tarde! Ou qualquer coisa perceptível a minha presença.
Quando finalmente alguém vem a seu encontro e pronuncia uma frase, você abre um sorriso e levanta a sobrancelha: finalmente alguém vai falar! O que simplesmente se ouve é “por favor, não ultrapasse a faixa amarela”.  Nossa! Se já estava sem graça, foi o fim da picada.
É uma solidão. As pessoas se comunicam em tom mega baixo, como se falar fosse errado. Onde estão as opiniões? Os comentários e elogios? Já ouviram falar em compartilhar ideias? As coisas têm que ser tão certinhas, chatas e caladas?
Continuando a análise das obras, o museu não tinha placas de sinalização, o que tornou tudo mais complicado para uma primeira visita ao local. As indagações para os ascensoristas eram inevitáveis. Será que nunca pararam para pensar o porquê os indivíduos vão à busca da cultura massificada, onde veem um humano como um objeto que consume? O modo que se apresentam é para produzir somente entretenimento, gerar negócio. Torna-se semelhante a uma máquina alimentada. Transforma-se em alienado no momento em que não pensa mais sobre nada, não questiona. Não há certo ou errado, porém é necessário que a arte que permanece deve estar presente na vida de todos, como forma de reflexão sobre o sistema em que atuamos. A arte para consumo não pode ser considerada uma obra duradoura e inexplicável. A reprodutibilidade de músicas clássicas, presentes em um carro de gás, ou mesmo uma pintura de um artista renomado na história em um lenço de papel, são algumas maneiras de fazer com que se sintam industrializados.

Vanessa Silva


sábado, 18 de maio de 2013

Julgamentos imperfeitos dos sinceros


Durante tempos, os grandes teatros, exposições e arquiteturas são consideradas como um ambiente elitizado. Sejamos sinceros, a cultura em si sofre um preconceito e, em partes, entendemos esse pensamento.
O conceito de cultura é atribuído à classe alta, com um poder aquisitivo elevado em comparação com os outros cidadãos que têm outras prioridades e uma cultura diferente. Mas, vale lembrar, não deixa de ser cultura. Nessa questão podemos simplesmente colocar a culpa no governo, na inflação e em seus pais. Ou até mesmo em Deus por nos ter permitido uma condição financeira baixíssima. Para frequentar o cinema, o teatro e exposições, é obrigação minha lembrar de que há vários lugares com maravilhosas peças teatrais, em que o valor é acessível, isso sem contar quando são gratuitos e podemos rir e se emocionar à vontade!
Basta se informar em meio a tanta tecnologia e, como diriam nossos filósofos: é a busca constante do conhecimento. O que nos deixa indignados com nossa ignorância e seu tamanho, pois quanto mais aprendemos é possível perceber as milhões de coisas que não sabemos. Assim, adquirimos um bom repertório cultural para as áreas profissionais e culturais.

Vanessa Silva


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Luz da Lua


Vena, fique comigo
Sobre a luz da Lua
Entre a espuma macia
No momento mais perfeito
Porque com você
Não importa o tempo
Cada novo dia que passa
Somos mais unidos
Como se fossem anos
Porque o tempo continua
Passando e mudando
Mas nós continuamos
Desbravando novas coisas
Novas sensações, novos prazeres
E continuamos respirando
Por cima de cada pequena onda
Vencendo cada grande rocha
Quando estou entre seus braços
Não existe lugar melhor pra mim
Você pode ver sobre meus olhos
Sentir através da minha voz
Mesmo assim é ainda maior
Nós e as estrelas acima
Somos nosso próprio mundo
Nosso grande segredo interno
Entre a sua pele quero estar
Perto de tudo aquilo
Que me pertence
Tudo aquilo que é só meu
Ninguém nunca poderia entender
Como é ser só seu
Quando estamos sozinhos
Porque dentro de você
É onde quero estar.

Leonardo Ragacini


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Tentar


Quando estou com você
O tempo passa devagar
Eu não tenho medo
Se for para queimar
Que seja nos seus braços
Os medos vêm se aproximando
Mas nós vamos tentar
Escrevemos nossa história
Em linhas tortas
Nós vamos tentar
Tentar, tentar, tentar
Quando as luzes se apagam
Não há espaço para mentiras
Minha pele só quer a sua
Só sei falar na sua língua
As brigas vêm vindo pela noite
Silenciosas e venenosas
Tirando você de mim
Nós vamos tentar
Certo ou errado
Errado ou certo
Nós vamos tentar
Quando vierem falar
As pedras nós acertarem
As falsas verdades
Vão nos devorar
Nós vamos tentar...
Entre o vazio das almofadas
Perdido em um mundo
De coisas pequenas
Será que você virá trazer a luz?
Perdido no silêncio
Meus pensamentos te tocam
Mas minha pele continua fria
Então quando vai vir
E me por no meu pedestal?
Quando você vai acender a chama
E nós vamos iluminar a noite?
Eu fico aqui no mundo das coisas
Feitas de vidro
Traga suas cores pra mim
E eu serei a sua tela
Quando você vai parar
De fingir que não tem medo?
Vamos continuar juntos
Lágrimas podem ser amargas
Eu posso chorar por um dia
Mas você pode me pagar
Me fazendo mais feliz
Nós vamos tentar.

Leonardo Ragacini

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Não consigo mais olhar para o relógio


Eu ainda posso me sentir tão bem
Daquela forma especial que me ama
Como posso não me sentir perdido
Eu não sei como vai ser
Eu não sei nada sobre isso
Mas quero você pra mim
Ninguém vai te amar como eu
Ninguém vai te entregar tanto
Amor quanto eu posso
Cada pedacinho seu
Me deixe ficar com você
Perdoe meus defeitos
Me faça ser especial
Porque eu te quero
Porque eu amo
Te fazer meu amor
Quero sentir cada parte
Do seu corpo sobre o meu 
Cada parte dos seus dedos
Quero abraçar você e não soltar
Se não tiver você eu vou enlouquecer
Preciso tanto saber que você é pra mim
Do anoitecer ao raiar do dia
Seja meu pequeno segredo
Meu grande desejo
Me faça seu pra sempre
Eu serei o melhor pra você
Eu serei o seu melhor amante
Aquele que você sempre poderá contar
Ninguém vai te amar como eu
Ninguém vai te entregar tanto
Amor quanto eu posso
Ninguém vai banhar seu corpo
Como as minhas mãos podem fazer
Você nasceu pra ser tudo pra mim
Você não se importa que seja
Tudo, tudo, tudo pra mim?
Não me deixe triste
Não me faça te perder
Eu não quero partir meu coração
Eu não quero ser bobo romântico
Mas não posso mais mentir
Ninguém vai te amar como eu
Ninguém vai te entregar tanto
Amor quanto eu posso.

Leonardo Ragacini

terça-feira, 14 de maio de 2013

Aula de educação sexual


''Incrível é a sorte''.

Ela era literalmente gostosa, o que todo homem precisa em uma mulher: O que todo homem como eu precisa, ficaria melhor, por isso tive que matar essa ''deusa do sexo'', pois não seria justo tamanha perfeição de mulher passar por mim sem ser ''comida. Ela, um demônio quente, fogoso e rubro.
Vítima de minha gana mesquinha e um pouco devastadora, pensando bem agora, foi uma pena ter sido tão rápido, poderíamos ter brincado mais.
Sexual, assim que posso descrever sua personalidade. Na verdade isso é o que realmente importa no final das contas, carne quente e viva, viciante para alguém como eu. Gostosa, sim. Muito gostosa!

Verão em São Paulo, ou seja, significado de mulheres com nenhuma roupa e de verdadeira volúpia correndo por toda a pele ao menor toque de ar, verdadeiro Self Service a céu aberto, e eu como de costume, saia para caçar sem qualquer plano para uma ou outra presa certa.
Depois de mirar duas ninfetas de dezoito anos ou um pouco menos, do absoluto nada, ela simplesmente surgiu, como um fantasma, belo exemplar de loira, corpo apetitoso no modo literal, cheirava suavemente a perfume ''Angel'' e usava roupas extremamente curtas e tão coladas e brilhantes que a deixavam parecendo um presente a ser desembrulhado e aberto. Eu queria ser aquele a desembrulhar e abrir esse presente excitante.
Acabara de estacionar seu Celta tunado há poucos segundos e já roubara a cena. Frente a essa visão, as minhas prováveis ninfetas de ''entrada'' matutina não tinham valor. Não consegui conter o quanto ela me era ''deliciosa'' e na mesma hora pensei ''foda-se as ninfetas no café, eu só quero a loira de sobremesa''.
Sem qualquer escrúpulo me aproximei e disse uma daquelas gracinhas dignas de um macho visivelmente louco de desejo, algo como ''sua roupa é dez e na minha cama é cem'' e para meu total e completo espanto, ela piscou de modo fogoso e lambeu obscenamente os lábios com a língua úmida e vermelha e disse ''na minha cama é bem melhor, mas nesse carro é cem''.
Entrei no Celta. Sentei ao seu lado, não me contive de novo, e assim que pisei o pé dentro do veículo a medi de modo descarado. Ela novamente disse uma coisa quente e sexual ''Prefere olhar mais a fundo?''
Achei que não conseguiria me segurar e que faria tudo ali mesmo. Sentia que a qualquer momento ela perceberia que eu não queria apenas transar selvagemente com ela, mas queria ela na minha mistura de arroz com feijão.
Sua mão direita foi entrando pelo meu jeans, segurando firme o volante com a outra mão, ela mantinha a marcha. Voando a mais de cem por hora, muitas mil horas por segundo, ou seria ao contrário? Luzes e carros cortando essa cena de puro impulso luxúrico, muita fogosidade e depravação.
Sentia-me bêbado com vinho doce e suave a deslizar pela garganta.
Enfim paramos em um campo deserto e afastado da cidade, parcialmente escuro e somente iluminado pelas estrelas do começo da noite. Sim, ficamos voando pelo asfalto de manhã até o fim da tarde e começo do anoitecer.
Agora era minha chance. Mas por que a pressa? Eu posso brincar com a ''comida'' antes de abocanhar de uma vez, como a um prato saboroso que se come sem mastigar e às garfadas seguidas e loucas.
Isso me fez lembrar que devia pegar meu faqueiro novo que estava na casa de um amigo, depois de um churrasco de feriado. Que droga! Isso tinha que ser lembrado agora? Merda!
Enquanto pensava em abocanhar, ela já tinha me abocanhado de leve em um lugar certo e de modo muito intenso e molhado.
Colocou um cd de black no player do carro. Era uma cantora que eu conhecia muito bem, a apetitosa ''Deusa de ébano'' Ciara. O som era ensurdecedor nas caixas do Celta tunado. Conhecia bem aquela música, sempre a ouvia após o jantar. Eu adorava seu refrão, que era ''você é como filé mignon''.
Obcecado e bêbado em todos os sentidos, esse era o meu jeito diante aquele momento em que todos os meus instintos fisiológicos e mentais gritavam fortemente. Não segurei uma sutil mordida no seio esquerdo dela, que na mesma hora se transformou em vermelho escuro marcando o local, mas ela não reclamou.
Estávamos em uma luta vertical de dominação dentro do Celta. Deitamos no banco de trás do carro e começamos finalmente a desenvolver nossos desejos.
Quando tudo partia para o selvagem sexo e o mais depravado prazer, ela lembrou-me de algo importante para ela, porque pra mim era indiferente, já que ela não ia viver por mais um dia. Sim, ela lembrou-me da bendita camisinha.
Por fim ela me deu uma aula de educação sexual como se deve ser dada.
Fizemos todas as partes do livro ''Sutra'' em, julgo eu, alguns segundos e, por fim, tivemos juntos a morte dos franceses, o orgasmo mais forte que já senti em relação copulativa.
Ela estava cansada e essa era a minha hora de ''entrar'' mais uma vez em cena. Não adiantava gritar, pois ninguém poderia ouvi-la naquele lugar desértico e, por fim, após lutar bravamente comigo, ela morreu, estrangulada com minha camiseta presa ao seu pescoço, sua língua mole e imobilizada mostrava que o serviço estava quase completo.
Comi sua deliciosa carne e até lambi os ossos. Carne bronzeada e com cheiro de tesão e medo, devorei-a com muito respeito pelas horas de prazer que ela me ofereceu minutos atrás.
Tudo o que um homem como ''eu precisa'' de uma mulher, carne e sexo.

Leonardo Ragacini

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Vídeo da semana #5




Uma ótima oportunidade para nos perguntarmos sobre algumas coisas: Em primeiro lugar, por que as pessoas insistem em contar com o ovo dentro da galinha??
Se não há certezas, por que então se precipitar? Não seria mais prazeroso e muito mais coerente se comprar o que se pode, mesmo que para isso seja necessário se fazer algumas economias?
Dar-se-ia até um valor maior sobre as coisas e deixaríamos de consumir bobagens passageiras, a natureza agradece!
Outro detalhe para se pensar a respeito é, por que tudo que vem de fora é melhor? Não, isso está errado!!
Temos de começar a cobrar qualidade igual ou superior a qualidade do exterior, temos de exigir e fazer por onde!
O Brasil tem TUDO para ser o MELHOR PAÍS DO MUNDO, só faltam pessoas que queiram usar do maior milagre existente, o cérebro!

Jéssica Curto

domingo, 12 de maio de 2013

Brilho do Sol


Quando perco todo o brilho
E a noite é só escuridão
Você me estende as mãos
Quando não tem mais ninguém
Seu coração me resgata
De toda solidão
Quando Ninguém mais entende
Você me eleva com seu amor
Seu coração é meu altar
E nosso amor é uma oração
E quando estou desistindo
Você me abraça no gelo vazio
E faz meu coração bater
Você é como o calor do sol
Queimando a minha pele
Iluminando as nuvens
Dentro da minha cabeça
Quando estou queimando
E não tenho lágrimas
Você abre seu amor pra mim
E eu volto a brilhar
Eu encontro as flores no caminho
Então eu vejo os seus olhos
Somos como uma semente
Por acaso nos achamos
E nosso solo era ácido
Mas mesmo assim crescemos
Nossas mãos fazem laços
Que nossas brigas são serpentes
E nós continuamos criando raízes
Você é como o calor do sol
Queimando a minha pele
Iluminando as nuvens
Seus dedos tocam meu rosto
Seus beijos me trazem verdade
E quando não tem mais nada
Eu sei que você está
Me salvando de toda dor
Você é minha cura imediata
Aquele pequeno anjo guardião
Mesmo que esteja errado
Você ainda vai me amar
Pelas razões certas.

Leonardo Ragacini

sábado, 11 de maio de 2013

Malícia



Me deixe chegar perto dos seus lábios
Quero sentir sua língua na minha
Meu corpo todo pode brincar com você
Essa noite eu vou deixar
A malícia brincar com a minha mente
Então é melhor você vir
Esperando por diversão
Porque eu tenho ideias
Na minha mente
Vamos cobrir a cama de rosas
Eu serei o seu vinho branco
E você será meu rose
Cubra-se com sua melhor cor de pele
Eu vou abusar de cada parte
Do que agora é meu
Essa noite eu vou deixar
A malícia brincar com a minha mente
Então é melhor você vir
Esperando por diversão
Essa noite eu vou deixar
A malícia brincar com minha mente
Então é melhor você vir
Esperando por diversão
Vamos fazer bolhas de espuma
Subindo e descendo
Virando e contorcendo
Essa noite quero sentir
A malícia na minha mente
Essa noite quero sentir
A Malícia na minha mente
Eu quero ver o suor
Descendo por seu rosto
Ver seus olhos fechando
E sua boca se mexendo
Essa noite eu vou deixar
A malícia brincar com minha mente
Então é melhor você vir
Esperando por diversão.

Leonardo Ragacini

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Veneno


Você sempre tem razão
Então porque não vem
Me derreta com seu calor
Me mostre onde está o perigo
Me coloque pra voar
Por que você sempre foge
Quando o jogo fica perigoso?
Você fala que é jogo duro
Mas sempre fala demais
Então vamos lá
Seja como um pequeno veneno
Entre dentro das minhas veias
Vamos lá, seja minha droga
Me faça voar pra longe
Faça meu coro se mover
Mesmo sem querer
Primeira Lei
Ou você fala ou faz
Sua boca está mexendo
Mas seus braços parados
Segunda Chance
Ela já se foi
Não perca mais tempo
Preciso ver pra crer
Então pare de fingir
Vamos pro round final
Quero ver mais que palavras
Você fala que é jogo duro
Mas sempre fala demais
Então vamos lá
Seja como um pequeno veneno
Você sempre tem razão
Então porque não vem
Me derreta com seu calor
Me mostre onde está seu perigo
Me coloque pra voar
Por que você sempre foge?
Me faça voar pra longe
Faça meu corpo se mover
Mesmo sem ele querer.

Leonardo Ragacini

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Então eu posso acordar


Eu sinto esse vazio
Essa falta de você
Me sinto congelado
Preciso de você
Você é como o sol
Sinto meus ossos rangendo
Enquanto minha vida está adormecida
Então você vem como um raio de sol
E acorda todos os pontos
Que estiveram congelados
Acorda essa alma dentro de mim
Esse calor que você emana
Como se fosse o fogo
Eu não sinto medo
Eu vejo meu sangue fluir
Queria tanto um abraço
Seria tão perfeito
Eu te amo tanto
Porque você me salva
Quando todos os sentidos
Não levam a lugar nenhum
Seus olhos me mostram o amor
Que eu tanto tenho buscado
Você me protege dentro de seus braços
Como se fosse uma pérola numa concha
Então eu posso acordar
E o tempo volta a correr
Porque eu estou vivo

Leonardo Ragacini

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Eu sei


Eu sei como você se sente e isso me basta
Eu sei que quando o sol cair
Em um novo dia você vai me ninar
Com sua voz nos meus ouvidos.
Nos tocaremos em uma outra realidade
Entre nós mesmos, essa energia
Somos parte da mesma música
Verso que faltava pra completar a melodia
Venha, me faça parte dessa realidade
Feche os seus olhos e me beije
Me cante uma canção de ninar
Feche os seus olhos e me beije
Me cante uma canção de ninar

Leonardo Ragacini

terça-feira, 7 de maio de 2013

Por Inteiro

Eu não sei se devo me entregar de coração ou fugir das lágrimas. Passei os meus limites e corri o risco de me perder. Eu não prendi o meu coração e nem perdi o que eu sinto quando olho para você e fico entorpecido como se você fosse a única coisa no mundo. Já é tarde demais para não deixar você me ter por inteiro.

Leonardo Ragacini

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Vídeo da semana #4




O vídeo dessa semana é para animar vocês e mostrar que não existe idade para se divertir e curtir a vida, boa semana! ^_^

Beijos,

Jéssica Curto

domingo, 5 de maio de 2013

Dentro de uma fantasia


Nós não éramos nada
De um dia para outro
Seu sorriso me faz rir
Eu gosto de estar com você
Eu tenho esse medo na garganta
Tão fechada e trêmula
Eu estou dentro de uma fantasia
Os meus sonhos estão voando
E meu coração está aberto
Mas não entendo como não percebi
Todos os seus olhos nos meus
Todos os seus cuidados
Esse desejo me faz queimar
Toma por dentro e faz arder
Essa vontade de dizer
Me de o seu coração
Vamos fazer isso juntos
Se o amor for um erro
Quero errar com você
Quero cometer um deslize
Junto com você
Nada vai nos conter
Se você quiser
Eu serei somente seu
E de mais ninguém
O tempo não me deixa
Esquecer do que sinto
Lágrimas não podem vencer
O brilho nos meus olhos
Então me de seu coração
Se o amor pode ser diferente
Vamos rasgar os roteiros
E fazer acontecer
Vamos fazer acontecer
Sem uma barreira pra nos deter
Quero ficar e te ter agora.

Leonardo Ragacini

sábado, 4 de maio de 2013

O amor é aquilo que conta


As horas continuam passando
Mas não é o tempo que conta
Todos os pequenos gestos lívidos
Preso nos seus passos
Quando vai e volta
Por onde passa e pra onde vai
O amor não é um número
nem muito menos um limite
Um segundo ou uma jornada
O amor é aquilo que conta
Quando estou com você
Quando eu posso te sentir
Quando estamos nus frente a frente
Não importa quantos tons de cinza
Ou toda paleta de cores
Entre os ventos gelados
Dos seus olhos
Na explosão de fogo
Em meu peito
É somente isso que conta
Não, não existe mais nada
Continuo caminhando e querendo
Suas pernas entre as minhas
Seus cabelos sobre meu nariz
Nossas mãos trançadas com força
As horas continuam passando
Mas não é o tempo que conta
Todos os pequenos gestos lívidos
Presos nos seus passos
Quando vai e volta
Por onde passa e pra onde vai
O amor não é um número
nem muito menos um limite.

Leonardo Ragacini

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Elas não têm nada de você


Todas as belas mulheres estão em volta de mim, mas só existe você.
Elas não são você! Elas não têm nada de você. A forma como você me olha de frente ou o modo corajoso que me rebate. O modo como se veste e me impõe é viciante e contagioso. Eu nunca sou o rei nem o vassalo. Nós somos um time e uma escolha, nós somos o desejo e a palha. A sedução e o sexo. O morango e o chocolate. A maçã e o Éden.


Leonardo Ragacini

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Às vezes o amor não é suficiente...


Às vezes o amor não é suficiente e meu coração se quebra e você terá que ser forte para segurar firme as comportas abertas na enxurrada. Às vezes o amor não é forte o suficiente e eu não sei por que isso me chateia.
Às vezes você precisa ser o amor suave e outras uma tempestade e eu serei sua sobremesa, amor. Muitas vezes o amor me faz chorar e rir e você tem que saber me deixar nu e me vestir entre a insanidade. às vezes o amor não é suficiente... E ele tem que morrer.


Leonardo Ragacini

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Olhos abertos


Seu calor sobre mim
Seus dedos entre os meus
Queimando a minha pele
Acendendo os meus desejos
Pele quente, carne lisa
Olhos de Leão, presas de Escorpião
Você entra nos meus pensamentos
Talvez eu fique perdido para sempre
Mas eu amo essa sensação
Eu quero me lembrar que é bom
Amar você com ''olhos abertos''
Vestindo sua alma com a minha
Sentindo o mesmo ar entre nós
Dissipando as minhas barreiras
Você me amou como ninguém
Você me desejou até o fim dos tempos
Você me procurou entre as minhas lágrimas
As lembranças de um coração
O lado mais doce e amável
Por toda uma noite
Um sobre o outro
Isso me faz gritar
Rasgando as minhas roupas
Nas batidas do meu coração
No toque nas nossas línguas
Eu amo todo esse tempo
Grandes sonhos roubados
Por favor, fique comigo
Cruze seus braços sobre mim
Vamos virar os ponteiros
Não, não me deixe
Eu gosto do seu cheiro
Eu amo o toque dos seus lábios
Me prometa que serei pra você
Seus braços e meu corpo
Isso é tão bom
A sensação me faz voar
Meus olhos vendo na escuridão
Seu cheiro sobre meus dedos
Eu toquei o seu rosto
Com as minhas mãos
Você tocou meu desejo
Nas suas palavras
Eu gosto da forma
Como nos encontramos
Eu derrubei os meus muros
Aos seus olhos
Movi as minhas montanhas
Para você ver dentro de mim.

Leonardo Ragacini